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Os Vingadores (The Avengers), EUA, 2012

08 sexta-feira jun 2012

Posted by Rômulo Mendes in Resenhas

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Capitão America, Gavião Arqueiro, Homem de Ferro, Hulck, Joss Wheldon, Loki, Os Vingadores, The Avengers, Thor, Viuvá Negra

Dentro de uma analogia boba, adaptar “Os Vingadores” no cinema significa o mesmo que um gol marcado nos últimos minutos de um jogo ou a apoteose de desfilar num sambódromo ou se quiser qualquer exemplo que mostre como o protagonista projeta variados sentimentos de uma só vez, embutido por um êxtase que o leva a satisfação extrema.

Antes de prosseguir é preciso entender o que significa a reunião desses personagens da Marvel. Numa época (aproximadamente anos 60) no quais heróis como Homem de Ferro e Capitão America não conseguia dar lucro em suas publicações, a editora há exemplo de sua concorrente DC Comics, que ganhava dinheiro com a elaboração da Liga da Justiça (reunião de Super Homem, Batman, Lanterna Verde, Mulher Maravilha entre outros) resolveu fazer o mesmo é reunir seu próprio plantel de heróis, o que viria a se chamar “Os Vingadores”.

Apesar do seu universo quase infinito e sua inúmera legião de fãs dentro das HQs, o time da Marvel nunca alcançou a notoriedade que a turma do Super Homem e amigos têm fora do nicho quadrinho. Porém, se antes do século passado a maioria não sabia quem era Tony Stark, Thor e Cia, os estúdios de cinema da Marvel realizou com a maestria uma espécie de repaginada nos heróis, visto que Homem de Ferro abriu o caminho para o que é hoje um dos maiores segmentos de Hollywood, adaptação das histórias de quadrinho para tela grande.

Competência que é um dos pontos chaves para o longa metragem dos heróis da editora serem uma das obras mais divertidas dos últimos tempos, sobretudo uma diversão bem estruturada e que mostra uma qualidade impar.

Maiores méritos ao seu diretor e escritor Joss Wheldon que não só entende do universo que recriou como trouxe novos artifícios, fundamentos cinematográficos que foram muito bem utilizados, como a câmera em determinados momentos nos dizendo alguma coisa ou o plano seqüência final que leva e levou o público ao deliro, sem falar nas cenas de ações que são o charme a parte.

Se em questões técnicas a produção não peca, o mesmo não se pode dizer do roteiro, já que não é um primor, demonstra falhas e argumentos pobres que interligam as histórias dos membros. Com uma nitidez falta de ritmo, o começo não empolga e traz a problemática a se resolver da trama, fator que não se sustenta sozinho e não clama uma expectativa grande. Em contra partida, fazendo às vezes de advogado do diabo, se a parte manual é um pouco falha, não tem problema, o objetivo desse filme é entreter, trazer a velha magia da sétima arte para seus expectadores, inserir a gente no contexto dos super heróis.

O Objetivo mais do que cumprido, feito que em tempos não se via no cinema, o burburinho que chegou a ser previsto deu lugar certeza vista nas lotações nos cinemas do Brasil. Ações concretizadas através de um marketing de se tirar o chapéu, construído há tempos pela Marvel estúdios.

Balanceando a participação dos seis heróis, conseguimos enxergar a relevância deles bem dividida na trama, a princípio um Capitão America meio deslocado desdobrando-se ao líder nato que é – uma reviravolta parecida ocorre com o Homem de Ferro que deixa claro sua escassez de trabalho coletivo a mudança, até como forma de caráter, a enfim maturidade alcançada do personagem que começa a se importar com os outros. A Viúva Negra e o Gavião Arqueiro conseguem desde sempre suar importante e tem nas suas figuras a amarra para outros personagens, uma que se mostra mais serena e confiante (o que faz seu papel ser notado e levado a sério) e o outro que inicia como uma força a ser combatida até a redenção. Já o Thor se mostra um cara tanto melancólico, sentimento que tem explicação e razão, por ver seu irmão Loki o vilão da história, porém seu estado de espírito vai se modificando de acordo com a sua relação com os outros componentes.

E para finalizar, a melhor construção foi a do Incrível Huck, sem dúvidas é o ponto mais carismático e o que liga todos no filme, por meio dele que as coisas acontecem, mesmo se não for de uma maneira visível, vemos as entrelinhas, também notamos um personagem que guarda segredos e se mostra mais leve do que os outros, apesar de possuir o carma que tem.

Quando o objeto conquista um espaço que pode ir além de sua estrada aparentemente conhecida, as visões sobre ele serão ainda mais variadas e estarão restritas na simples luta do bem e do mal, se é bom ou se é ruim. Talvez, o provável destino dessa fita, que mostra na tela tudo o que a gente precisava ver – a reunião de uma grande seleção, o Brasil de 82 ou a Laranja Mecânica de 74 – enfim, aquela obra que não tem pretensões de ser a melhor, mas determinante que uma vaidade qualquer, o seu conteúdo promove o sonhar, faz a platéia voltar a ser criança e esquecer por minutos a calamidade de ser um adulto.

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